5 motivos mostram que você precisa trocar a vulcanização via  enxofre e aceleradores por peróxidos orgânicos especiais em seu processo

O processo de reticulação de elastômeros via enxofre e aceleradores têm se mostrado cada vez mais ultrapassados e nocivos ao meio ambiente. Para superar esses problemas, vamos abordar, neste artigo, 5 motivos que mostram o porquê você deve substituir a vulcanização por enxofre por peróxidos orgânicos especiais

Antes de elencarmos as quatro principais razões para você optar por vulcanização com peróxidos orgânicos especiais, é importante lembrar que a reticulação por enxofre é sinônimo de perda de lucratividade em sua indústria e, ao final do processo, você terá grande dificuldade em reciclar as sobras de produção, gerando descartes desnecessários de matéria-prima e grandes perdas financeiras. 

A partir desses pontos, vamos apresentar os 5 motivos que provam que provam que utilizar peróxidos orgânicos especiais irá otimizar a sua linha de produção e aumentar consideravelmente a lucratividade de sua indústria de borracha

1. Processo otimizado com menos etapas e mão de obra   

O processo de cura de compostos de borracha via enxofre e aceleradores são complexos e requerem diversas operações. A aceleração é adicionada após descanso de até 24 horas da massa, em cilindro aberto, para se evitar a pré-cura. ( + Energia + tempo + MO). Os tempos de vulcanização são muito mais longos em relação à cura peroxídica, representando custos mais elevados em energia e mão de obra.

A cura através de sistemas via Peróxidos Orgânicos especiais, exige menos processos, sem problemas de perda de massas por pré-cura. A aceleração, geralmente, pode ser realizada em uma etapa única, diretamente no Banbury, ou em duas etapas, sem descanso entre as mesmas. Com isso, as peças são tiradas com ganho de produtividade acima de 30% em relação ao sistema convencional. 

2. Maior vida útil do composto acelerado  

Artefatos curados via enxofre possuem vida útil muito curta, não podendo ser armazenados por longos períodos, ocasionando dificuldades e perdas de massa, principalmente quando há necessidade de grandes deslocamentos.

Ao se utilizar o sistema de cura via peróxidos especiais, não existe esse problema. Os compostos acelerados têm excelente estabilidade e vida útil acima de 6 meses, sem risco de pré-cura e perda de massas produzidas e armazenadas.    

3. Reciclagem facilitada 

Artefatos curados via enxofre, dificultam a reciclagem, devido ao tipo de ligação de cadeias nesse sistema, além de ser necessário o uso de diferentes processos com adição de componentes químicos. 

Ao se utilizar o sistema de cura via peróxidos especiais é possível reciclar 100% das rebarbas e resíduos de produção. A Retilox transfere essa tecnologia de forma gratuita em consultoria de troca de sistema de vulcanização aos seus clientes parceiros.     

4. Livre de toxidade 

O sistema de cura via enxofre e aceleradores é extremamente tóxico, gerando enormes problemas à saúde ocupacional e ao meio ambiente. Nitrosaminas são formadas durante a vulcanização, quando as aminas resultantes do acelerador utilizado se combinam com óxido de nitrogênio presente na borracha. Os ditiocarbamatos de zinco, TMTD, doadores de enxofre, como DTDM e DPTT, são derivados de aminas secundárias, que levam à formação de aminas tóxicas. O uso de solventes também é uma constante nesse processo. 

Sistemas de cura base  peróxidos orgânicos especiais são isentos de nitrosaminas, atóxicos e aprovados FDA, além de suas formulações excluírem totalmente o uso de solventes. 

5. Menores custos globais

O maior erro que se pode fazer ao trabalhar num comparativo entre Enxofre e Aceleradores x peróxidos orgânicos é olhar somente ao custo fórmula . O percentual de peróxidos orgânicos dentro de uma formulação é ínfimo, e além de eliminar diversos produtos desnecessários, deixando a formulação mais enxuta e reduzindo drasticamente o uso de pigmentos, como dióxido de titânio para brancos, que é um material muito caro e representativo numa formulação.

Além disso, quando se utiliza enxofre e aceleradores deve-se contabilizar os custos globais, como o maior número de itens para compra e armazenagem, a menor produtividade (maior tempo de cura), mais gastos de energia e hora x homem, mais problemas com qualidade, perda de rebarbas e resíduos industriais descartados no meio ambiente e dificuldades com reciclagem. Todos esses pontos devem ser levados em conta na hora de realizar uma análise correta: o uso de Enxofres e Aceleradores deixa a sua linha de produção mais cara e menos eficiente. 

Conclusão

Para fazer a transição do sistema de cura/ reticulação via enxofre para o uso de peróxidos orgânicos especiais é fundamental o acompanhamento de uma empresa especializada no assunto, para oferecer o maior custo-benefício para sua indústria. Se você quiser a colaboração e consultoria do nosso time de especialistas, agende uma consulta. Vamos auxiliar você a escolher o melhor caminho para otimizar o seu processo produtivo e a lucrar mais com seus artefatos de borracha.

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